domingo, 13 de novembro de 2011

LEITURA - Nobre Exercício Intelectual

Creio, seja o frio um elemento desagregador: vide Europa. Povo tacanho de sentimentos. Embora, no frio se filosofe melhor, sinto muita falta do calor do sol, aglomerando as pessoas nas mesas de bar, nesta Porto Alegre sempre amada por mim.

A 57ª Feira do Livro de Porto Alegre entrou na reta final... e já estou com saudades, muitas saudades, de quando se for. Tinha que durar mais dias. Um mês. Dois meses. Um ano. Isso... todo o ano.

É indescritível ver a praça tomada de livros. Linda. Majestosa. Surpreendente e única. O livro, baú de tesouros, abriga a mais fina das relíquias: a palavra. E ela, seduz e embriaga a todo aquele que se entrega à leitura como um nobre exercício intelectual!!!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

SELEÇÃO CANARINHO - Já Não Choro Por Ti!


Pra quem morou muitos anos fora do país, como no meu caso, e se emocionou ouvindo o hino brasileiro antes de cada partida de futebol, fica muito difícil secar a Seleção.

Entretanto, basta lembrar do Ricardo Teixeira, CBF, Globo, RBS e as falcatruas que envolvem todas as obras da Copa de 2014 (inclusive a Arena do Grêmio e seus amiguinhos da RBS, Maiojama, e a OAS) e volto à triste realidade de saber que a Seleção não é do Brasil. Ela não é mais nossa. A Seleção é dos donos do Brasil!


Lamentavelmente, hoje a Seleção não passa de um mero instrumento para institucionalizar as propinas bilionárias nas obras de uma Copa hiper-mega-faturada, aqui no Brasil, e que os mesmos senhores, de sempre, vão embolsar novamente, a custo dos impostos pagos pelo tão sofrido povo brasileiro.

Políticos de diferentes partidos se rendem à sedução de bajular o verdadeiro dono e rei do Brasil, estou me referindo ao “doutor” Ricardo Teixeira, para que este os abençoe nas suas campanhas políticas. Logicamente, estes mesmos políticos, logo eleitos, “rezarão por ele”, também.


Ontem no programa “bola da Vez”, da ESPN Brasil, foi entrevistado o jornalista britânico Andrew Jennings, que fez denúncias espantosas sobre o Dono da Copa, Ricardo Teixeira e do seu mestre João Havelange.

Caso fôssemos um país sério, Ricardo Teixeira e João Havelange seriam presos ou, no mínimo, prestariam contas sobre essas denúncias feitas na TV; ou Andrew Jennings seria preso por calúnia e difamação.


Por outro lado, lembro que o caso Antônio Palocci não deu em nada. Creio que tudo vai continuar como está.



Lástima!!!


sábado, 9 de julho de 2011

REVISTA PLACAR – Desculpando o Racismo Gremista

O fanatismo pelo clube de futebol, do coração, leva uma certa parcela da imprensa esportiva a exercer a parcialidade em favor do seu time, de uma forma tal, que chega a causar náuseas, de tão nojenta e asquerosa que é.

Entretanto, a matéria da revista Placar, do mês de junho/2011, intitulada “Ah, eu sou macaco!”, escrita por Sérgio Xavier Filho, assumidamente gremista e diretor de redação dessa revista, ultrapassa todos os limites do fanatismo por um clube de futebol.

Historicamente, no Rio Grande do Sul, o Grêmio sempre representou o time da elite; o Internacional representava as camadas sociais menos favorecidas e ganhou o título de “o time do povo”. Alguns torcedores do Grêmio o taxaram de “time de negão”.

Para muitos gremistas, não existe nada melhor do que chamar e ofender um torcedor ou jogador colorado negro, de macaco. Para os colorados que não são negros, só resta lamentar esse comportamento racista, manifestado por uma parte da torcida do Grêmio. Entretanto, os colorados negros e todos os outros negros, de qualquer time, sofrem a dor da discriminação racial.

Esse comportamento insano e alienado desses racistas é tão idiota que, apesar de saberem que dentro da própria torcida do Grêmio, também, existem negros e que no mundo todo existem milhões de negros que não são torcedores do Internacional, mesmo assim insistem nesse brutal procedimento.

Lamentavelmente, o gaúcho e gremista Sérgio Xavier Filho, num ato de amor ao Grêmio, rotulou todo o estado do Rio Grande do Sul de racista, numa matéria que publicou na revista Placar, com o único intuito de defender o Grêmio.

O resumo da matéria escrita é este:


“A sociedade gaúcha é racista. Por isso estão desculpados todos os comportamentos racistas dos torcedores do Grêmio.”


Em defesa do Rio Grande do Sul, quero esclarecer que não sou racista, minha família não é racista, todos os meus amigos não são racistas, assim como a grande maioria dos gaúchos não é racista!

É inadmissível que o fanatismo por um clube de futebol leve uma pessoa a inventar uma falácia desse porte, para desculpar a atrocidade do racismo.


Racismo é uma brutalidade.


Querer desculpar a atitude inadmissível de racismo, feita por uma parte da torcida do Grêmio, culpando toda uma sociedade é o supra-sumo do absurdo!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O BARATO CUSTA CARO

Torna-se difícil falar sobre um grupo de pessoas que formou uma diretoria e que, no lapso de dez anos, conquistou os maiores títulos de um clube, entretanto esta venda do Giuliano, por R$ 22.000.000,00 é mais um equívoco. A soma de dinheiro é elevada em si, porém é pouca, em relação ao que se poderia obter pelo jogador daqui a um ou dois anos.

Não vou incorrer no erro de sentenciar o Celso Roth como um técnico ruim, mas todos conhecemos as suas limitações. Limitações estas, que não conseguiram montar um sistema de jogo, no qual fosse utilizado todo o talento de um jogador como o Giuliano. Lástima.

Isto é um claro exemplo de que o barato custa caro. Caso o Internacional tivesse um técnico de ponta, logicamente mais caro que o atual e sem tantas limitações, este teria criado um sistema tático, no qual o futebol do Giuliano realmente se destacasse, fazendo com que ele deixasse de ser um reserva de luxo, logo o jogador se valorizaria muito mais. Com isto, a futura venda do jogador, por um preço maior, pagaria a diferença salarial do técnico, sobraria mais dinheiro para o clube e possivelmente se conquistassem mais títulos. Claro que isto não passa de especulação. Entretanto, não deixa de ser uma possível verdade.